O
grupo das oposições anuncia no próximo dia 28 de maio a chapa que vai concorrer as eleições de 7 de outubro próximo. Nos bastidores, contudo, a ideia é que inicialmente só sejam
divulgados os nomes do candidato a governador e de uma vaga do Senado. No
ato serão anunciados o senador Armando Monteiro Neto (PTB) como
candidato a governador e o deputado federal e ex-ministro da Educação, Mendonça
Filho (DEM), para senador. O segundo espaço e a vice ficariam em aberto, na
tentativa de atrair outros partidos.
Após
um período de mobilização, passando por Recife, Petrolina, Caruaru e Ipojuca,
as lideranças da frente “Pernambuco Quer Mudar” mergulharam na tarefa de
compor a chapa. Ainda nesta terça-feira, Armando e Bezerra Coelho se reuniram
para conversar sobre o projeto eleitoral.
Com
a escolha de Armando a disputa deste ano pelo Palácio do Campo das Princesas
será uma reedição do pleito de 2014 quando o senador perdeu para o governador Paulo
Câmara (PSB) no primeiro turno puxado pela comoção da morte do seu padrinho, o
ex-governador Eduardo Campos. A diferença, lembram os oposicionistas, é que
nesta eleição o fator comoção da morte de Eduardo não haverá mais.
Além
de Mendonça, estariam interessados no Senado os tucanos Bruno Araújo e
João Lyra, o deputado Silvio Costa (Avante) - que pode migrar
definitivamente para o grupo das oposições - e a opção mais cobiçada: o
deputado estadual André Ferreira (PSC). Se houver chance de ter os Ferreiras na
oposição, provavelmente o PSDB iria para a vaga de vice - leitura confirmada
por integrantes do conjunto.
O
senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que era um dos nomes para ser a cabeça
de chapa das oposições, acabou vendo seu nome se desidratar devido a luta
interna pelo comando do MDB em Pernambuco com o atual vice-governador Raul
Henry. Bezerra confirmou que a data para divulgação dos primeiros nomes sai
hoje.
Em
desvantagem com o governador Paulo Câmara (PSB), que disputa a reeleição,
o grupo dos oposicionistas não vê mais espaço para protelar um posicionamento.
Segundo informação de bastidores, sem muita crença na candidatura própria
petista, a oposição espera que o governo dê as vagas do Senado ao PT e PDT,
forçando os Ferreiras (ainda indecisos) a mudarem de lado.
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