O entrave
do funcionamento do SAMU, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na região
que incluiu Arcoverde, será tema de uma reunião no próximo dia 23, em Serra
Talhada, envolvendo três Geres, Secretários de Saúde e representantes de
Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde. Vão discutir os gargalos e
soluções para destravar o serviço que deveria estar salvando vidas.
A
informação foi repassada pela Secretária de Saúde de Serra Talhada, Márcia
Conrado ao radialista Nill Junior. Ela revelou que foi a Brasília com o
prefeito Luciano Duque (PT) e ideia é firmar um Termo de Ajustamento de Conduta
para assim que iniciar o serviço o Ministério habilitar o serviço. De acordo
com Márcia, hoje, ao colocar o SAMU para funcionar, o Ministério da Saúde leva
cerca de um ano para habilitar, deixando a prefeitura apreensiva por conta da
demora nos repasses.
Um
outro problema é o do atraso nos repasses estaduais. Segundo o Secretário de
Saúde e ex-prefeito de Brejo da Madre de Deus, José Edson, o repasse da
Secretaria Estadual de Saúde para o SAMU Caruaru, que cobre a região, vem
atrasando há meses. “Não tem como bancar com recursos próprios”, reclama. Só
para manutenção da Central de Regulação o custo médio é de R$ 500 mil.
Em
Arcoverde, desde 2013 duas ambulâncias vivem paradas na garagem do antigo
Arcocenter, à margem da BR 232, sem utilização e sem poder ser utilizada pelo
município. O município integra a central de Regulação que deveria estar
funcionando em Serra Talhada.
Uma
das propostas é o rateio proporcional do que cabe às prefeituras para o serviço
funcionar, observando critérios como população, por exemplo, como colocou o
Secretário de Saúde Arthur Amorim. Com informações de Nill Junior.
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