A
barragem Riacho do Pau, localizada na cidade de Pedra e uma das responsáveis
pelo abastecimento hídrico de Arcoverde está com 0,9% da sua capacidade de
acumulação e não oferece mais condições de captação de água. Em
razão disto, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, precisou ampliar o
calendário de distribuição de água no município. A partir de agora, o
abastecimento será feito apenas pelos cinco poços profundos da bacia do
Frutuoso, na cidade de Ibimirim.
A água captada nos poços é transportada pela
adutora do Jatobá, ao longo de 69 quilômetros, até chegar à Estação de
Tratamento de Arcoverde, com a vazão média de 82 litros por segundo. Com
esta vazão, a Compesa irá atender à cidade no seguinte sistema de rodízio:
cinco dias com água e 23 dias sem água.
Segundo
o gerente de Negócios da Companhia, Augusto César de Andrade, foi elaborado um
criterioso planejamento para que a água armazenada na barragem do Riacho do Pau
– que tem capacidade para acumular 16,8 milhões de metros cúbicos de água – não
secasse tão rápido.
Arcoverde
é uma das sete cidades que serão beneficiadas com a conclusão das obras da
adutora do Moxotó, que está em execução pela Compesa. Ela vai captar água no
Eixo Leste da transposição do rio São Francisco e será integrada à Adutora do
Agreste. A obra será realizada em duas etapas e prevê a implantação de 67
quilômetros de adutora em tubos de ferro fundido (600 mm de diâmetro), três
estações elevatórias e a captação na barragem do Moxotó.
A
previsão é concluir as obras em 15 meses a partir da data da assinatura da
Ordem de Serviço. Quando as duas etapas estiverem concluídas – a segunda já
está em fase de licitação – a adutora fará o transporte da água da Estação
Elevatória -1, na barragem do Moxotó, até a Estação de Tratamento de Arcoverde,
onde o sistema será interligado à Adutora do Agreste. Do Inaldo Sampaio.